quarta-feira, 7 de julho de 2010

Registro: Olimpíadas de Língua Portuguesa / 2010



Em 1° lugar, gostaria de salientar a praticidade e variedade do material que nos foi enviado para trabalhar. Infelizmente, toda essa riqueza, não pode ser trabalhada na íntegra pela falta de tempo.

Para iniciar o trabalho, dispus uma aula só para apresentar o tema e comentar o cronograma das oficinas. Logo, os alunos perceberam a complexidade de se “competir” com alunos de todo país.

Li algumas obras, por categoria, para que contextualizassem o tema e o projeto.

Trabalhamos por “etapas temáticas” e não por oficinas, devido ao curto prazo de tempo, afinal temos outras metas a cumprir concomitante.

Praticamente, todas as oficinas de todas as categorias, retratam o mesmo foco: definição temática, foco narrativo, figura de linguagem, entrevistas e produções.

“É complicado trabalhar um tema específico, uma vez que são salas heterogenias e que faltam, perdendo tópicos importantes”. No entanto, sempre conseguimos suprir as necessidades desses alunos.

O que se pôde perceber, é que em todas as categorias, foi difícil extrair dos alunos uma descrição do lugar onde vivem. Talvez, por não ter sido bem desenvolvida, a habilidade de olhar, observar e refletir.

Criatividades eles têm, o problema é trazer informações teóricas, acopladas aos textos. Mas produziram dentro de suas capacidades. Uns contemplaram elementos de todas as etapas; outros nem tanto, mas deixaram seu recado.

Então, a pior parte do trabalho, é mencionar o único texto que partiria para a competição. Olhares apreensivos, atentos; logo decepcionados, ou aliviados, e outros, surpresos.

Assim aconteceu: “Olimpíadas de Língua Portuguesa”, neste ano de 2010.

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